Rodrigo Frasson

VOCÊ PRECISAR VER! VOCÊ PRECISA CONHECER! A FRONTEIRA ENTRES NÓS E O “OUTRO” EM ODORICO DE PORDENONE

Apresentação da pesquisa
E aconteceu assim. Odorico Pordenone nasceu na região de Friuli, ao norte da Itália. Não se sabe ao certo quando nasceu, mas as investigações apontam entre os anos de 1270 e 1290. Vestiu o hábito mendicante por volta de 15 anos de idade. A invasão mongol, que já havia tomado grande parte de Rússia e Hungria no século XIII, despertou a atenção da Igreja e do rei Luís IX da Franca, que acabaram por utilizar as Ordens mendicantes para o papel de intermediadores entre o Ocidente e o Oriente, sendo Odorico um dos enviados para as terras orientais. A tarefa de Odorico não era fácil, e seu principal objetivo com os infiéis era “lucrar” alguns frutos de almas. Contudo, a conversão não parece ter sido a atividade principal encontrada no Relatório de viagem composto por ele, mas sim uma missão diplomática e “de espionagem”, onde os frades ficavam livres para narrar a circulação de mercadorias, táticas de guerra e o modo de vida dos orientais.

Dentro dessa realidade, Odorico se envolveu em vários casos como um caso assombroso de martírio de três frades da Ordem Menor, encontros com lugares sagrados e milagres a todo o momento, exorcismos. Contudo, a preocupação que mobiliza minha pesquisa não está em compreender a relevância que esses encontros causaram aos leitores ou ouvintes do relato, mas sim em entender como os orientais são retratados na narrativa de Odorico. Nesse ponto, a pergunta norteadora até então e que tem definido a problemática da pesquisa é esta: onde a narrativa de Odorico Pordenone demarca a fronteira entre o “nós” e o “outro”? Dessa maneira, o objetivo dessa pesquisa é entender como ocorrem, dentro do relato do frade, as construções sobre o outro, no caso em questão, sobre os tártaros.

A problemática dessa pesquisa tem como justificativa social a relação do imaginário sobre povos desconhecidos. Ao se confrontar com o diferente, o homem age com naturalidade? Pensando numa perspectiva atual, ainda mais focada no Brasil, o preconceito sobre culturas africanas e indígenas ainda é latente. Por esses motivos, o contado de um frade do século XIV ao se deparar com a cultura oriental e um navegador do século XVI ao se deparar com povos americanos é tão diferente? O preconceito é característico do ser humano?

Apresentados o problema e a relevância da pergunta norteadora da pesquisa, vamos agora introduzir a fonte que uso até o momento. No caso em questão, utilizo o “Relatório” (PORDENONE, 2005: 267-336), se encontra em uma compilação de crônicas que se encontra na Coleção Pensamento Franciscano, o tradutor foi Ary E. Pintarelli e ele utiliza 34 versões do texto de Odorico, o que causa uma certa confusão na leitura, e a própria tradução não se encontra de forma bilíngue. Sendo assim, na crônica traduzida para o português pode haver vários erros de tradução, algo que, no mais tardar, começarei a estudar com uma tradução mais confiável que se encontra em inglês e espanhol. A tradução em espanhol, de Nilda Guglielmi, tem uma disposição mais clara do texto e conta com notas explicativas mais abrangentes do que a mencionada tradução em português. Contudo, o livro que possuo está em estado um tanto deteriorado. No caso da versão em inglês, ela é de um memorialista do século XIX e leva o o título de 'Cathay and the Way Thyther', onde se encontram notas de diversas variações do manuscrito, tanto em latim como francês, sendo este o melhor formato que pude encontrar online.

Como rumo teórico norteador para esse começo decidimos ir em direção a Antropologia Histórica e para auxiliar e demonstrar caminhos sobre a alteridade, elegemos François Hartog (HARTOG, 1999) como ajuda para o projeto. Estou usando somente o livro “O espelho de Heródoto”, no qual Hartog se propõe a fazer uma análise sobre o modo de olhar o outro, a partir de Heródoto e dos povos bárbaros – não gregos. Porém, o próprio livro é uma análise de como a Antropologia histórica e a história do imaginário estão interessadas nas margens culturais e como o historiador, além de aprender a contar a história, deve também aprender a ler a interação cultural que ocorre nestas margens. Contudo, ainda tenho dificuldades com conceitos que a obra pontua, tais como: as variações que a alteridade coloca e as abstratas maneiras com que uma fronteira cultural é construída.

Nesse sentido, é preciso esclarecer que esse trabalho é um esforço de apenas um mês de pesquisa, já que se trata de uma Iniciação Científica iniciada em agosto deste ano na Universidade Federal de Mato Grosso, com apoio financeiro do CNPq. Além disso, é o trabalho de   um graduando em história do quinto semestre. Portanto, com a apresentação deste ensaio quero demonstrar como tem sido realizada a organização e as formulações iniciais da pesquisa. Dessa forma, as colocações que vão ser apresentadas podem mudar drasticamente no decorrer do trabalho dos próximos meses de pesquisa.

Descrição de exercício de leitura da fonte
Apresentadas a problemática, a fonte e o referencial teórico adotados, vamos desenvolver neste breve ensaio uma explanação do exercício de leitura que temos realizado sobre a narrativa que Odorico de Pordonone apresenta ao se confrontar com o diferente, no caso o “bárbaro”.

No mundo ocidental do século XIII, a hierarquia tinha um valor extremamente forte e, como tal, para Odorico Pordenone.  De modo que ele mesmo acaba por encontrar essa característica no oriente, como mostra a citação a seguir: “Nela, há belíssimos anciãos, onde quem tece, isto é, fia, são homens, não as mulheres. Está terra se limita com a Caldéia, na parte setentrional.” (PORDENONE, 2005: 288) Podemos observar que a relação com o trabalho de tecer é atribuída a homens, não a mulheres. Nesse sentido, podemos observar que apesar de enfatizar uma inversão de papéis, a hierarquia ainda faz parte da percepção do mundo, neste caso, da realidade da oriental, da Caldéia, que, no olhar de Odorico, torna-se um mundo que causa espanto, mas não ao ponto de desfazer a existência de uma relação hierárquica. Dessa forma, vemos que a alteridade do frade não é testada neste ponto, ela reflete o seu mundo, que é constituído por ordens sociais rigidamente separadas, como expressa Georges Duby:  “Toda a hierarquia provém da desigual repartição, entre os seres, do bem e do mal, da carne e do espírito, do terrestre e do celeste. Porque todos os homens são por natureza mais ou menos inclinados para a falta [...]” (DUBY, 1982: 86)  Assim, vemos que o mundo asiático não é tão diferente do mundo ocidental, no caso da hierarquia, que é vista, no caso de Odorico como sagrado. (Idem: 94)

Agora, neste outro trecho, vamos observar uma sublevação das características nas relações entre homem e a mulher:

“A Caldéia tem sua língua própria, e nela os homens são bonitos, mas as mulheres são feias. Ali, os homens andam cobertos e enfeitados, como aqui andam as nossas mulheres. Os homens trazem um lenço dourado e com pérolas sobre a cabeça, as mulheres vestem somente uma camisa que vai até os joelhos e tem mangas tão largas e compridas que chegam até o chão. As mulheres andam descalças e vestem calcas até o chão. Elas não usam tranças, isto é, cachos, mas os seus cabelos se espalham para os lados. Mas, assim como aqui os homens caminham depois das mulheres, lá elas andam depois dos homens. Nesta cidade, vi muitas outras coisas, que não é preciso narrar” (PORDONONE, 2005: 288)

No trecho acima, podemos perceber novamente a ideia que Odorico tem como a classificação da sociedade. Dessa forma, palavras como “belo”, “feio” acabam por dizer a hierarquia sobre o gênero masculino e feminino. Vemos, portanto, que nessa passagem a percepção do outro não coloca em risco a ideia da hierarquia ocidental, que parece ser transferida pelo relato para o Oriente. Isto é, o mundo asiático não poderia ser completamente diferente do ocidental, já que, em ao menos um aspecto, ele seria idêntico: no fato de ser uma sociedade hierárquica. A maneira como o viajante se pauta sobre o asiático perpetua sua visão de mundo. A retórica da alteridade de Hartog evidencia muito bem essa posição do ponto de vista que é escrito a história. A retorica da alteridade se desloca para o ponto onde a narrativa não é feita para entender a cultura asiática, mas sim compreender a cultura a sua própria cultura. A alteridade se torna é o inverso do mundo de Odorico, o olhar do frade compara seu mundo com o do outro. Tomemos a afirmação de Hartog:

“Para traduzir a diferença, o viajante tem à sua disposição a figura cômoda da inversão, em que a alteridade se transcreve como um antipróprio. Entende-se que as narrativas de viagem e as utopias recorram abundantemente a isso, já que essa figura constrói uma alteridade “transparente” para o ouvinte ou leitor. Não há mais “a”e “b”, mas simplesmente “a”e o inverso de “a”. Entende-se mesmo que essa seja a figura privilegiada do discurso utópico, cujo projeto não é mais que falar do próprio.” (HARTOG, 1999: 229-230)

Deste modo, a alteridade não é sobre entender o mundo do outro, mas reforçar seu modo de ver o mundo. A cultura de outros povos e a empatia ainda estão longe de ser compreendidas. Como Hartog descreve, o ponto de vista sempre será o meu, comparando o meu próprio mundo.

Agora, passemos a outra passagem da narrativa mendicante. Vamos observar este trecho no qual Odorico aponta a virilidade masculina como portadora de grandiosidade:

“A primeira terra que encontrei chama-se Hormuz, uma terra muito bem murada e de muito e grande comércio. Ali o calor é tanto e tão grande que as genitálias, isto é, os testículos dos homens, saem do corpo e descem até a metade das pernas. Por isso, se quiserem viver, as pessoas daquela região fazem um unguento, com o qual os ungem. De outra forma, certamente todos morreriam. Depois que as ungiram, colocam-nas numa espécie de saco que prendem à sua cintura.” (PORDENONE, 2005: 289)

Percebemos que palavras como “grande” aparecem duas vezes, com uma relação de sentido ambivalente, “grande comércio” e logo após “calor é tão grande que as genitálias”. Acreditamos que essa ambivalência não está aí por acaso. Para uma sociedade masculinizada (MINOIS, 2004: 11-45), uma sociedade com o domínio dos homens sobre as mulheres (GENESIS, 3:16), como a de Odorico, o grande comércio se dá como uma atividade que demonstra a grande virilidade de seus protagonistas, relação que ele projeta sobre os homens de Hormuz. Por outro lado, o mundo dele não é invertido e nem apresenta uma fronteira de valores. A unção, na visão de um frade, tem por função consagrar um objeto ou a cura divina sobre o doente, como Marc Bloch esclareceu: “[...] a Sabedoria divina escolhe como instrumentos, “como canais”, os homens que convêm a Seus desígnios, ainda que esses homens sejam ímpios.” (BLOCH, 1993: 53). Eis aí algo que, no caso do relato, significava que os homens – bárbaros- ainda poderiam receber o poder divino sobre os seus corpos. Contudo, essa visão de um membro doente não pode ser descartada, mas, como nas frases anteriores, a colocação de uma prosperidade em Hormuz é tratado como uma grande virilidade e uma ação ungida, o que significa que o objetivo é tornar o homem consagrado, diferentemente das duas primeiras passagens onde ocorre uma inversão de valores do que é masculino e feminino, mas que ainda tem uma hierarquia na sociedade asiática. Vemos, portanto, que a construção narrativa passa por meios diferentes de compreender a relação hierárquica. Portanto, mesmo que o relato tenha um tom etnográfico, ele não busca compreender o mundo do outro com o que poderia ser um total distanciamento de premissas ocidentais, mas, em grande medida, confirmar o mundo do frade como o correto.

Neste próximo trecho, vamos observar como é construída a inversão dos próprios animais:

“Nesta terra (Tanam), existem diversos tipos de animais; nela há, sobretudo, leões negros, em grandíssima quantidade; há também macacos, gatos-mouriscos e corujas, que são grandes como aqui as pombas. Também há ratos, tão grandes quanto aqui os cachorros. Por isso, os cães pegam os ratos; nisso, os gatos para nada servem.”  (PORDENONE, 2005, p. 290)

No trecho acima, o ponto que quero enfatizar é a inversão da caça, a natureza estava invertida, o predador do rato não é mais o gato e sim o cão. Podemos observar a função do gato em um texto de Jacques Le Goff:

“O gato, muito mais integrado no Ocidente do que se pensa até hoje, pouco entra na intimidade dos homens; as ossadas que começamos a encontrar em quantidade sobretudo de animais semi-selvagens que provavelmente vivem em bandos de jovens (a duração da vida parece não exceder dois anos), mal cuidados, mal nutridos, mal amados, mantidos no estado famélico que sai função exige: caçar ratos.” (LE GOFF, 2006, p. 62)

O valor do gato para a cultura ocidental é a de caçar ratos, o que no relato de Odorico constrói uma inversão até na forma de como o comportamento dos animais transcorre. No caso, há um deslocamento de papéis. Isto, porém, não ocorre de maneira drástica, mas    de modo que mantenha a existência de seres que são superiores (cães) e outros que são inferiores (ratos). Dessa forma, a ideia de hierarquia continua preservada até no mundo natural que o viajante encontra no Oriente. Logo, não são os animais – ou as pessoas -, mas, sim, a visão heterogênea de mundo que ele carrega, os valores que ele carrega estão certos e tudo que está fora disso ocorre de maneira desordenada. A maior fronteira que ele tem é imposta por ele mesmo.

Conclusão
Neste ponto da pesquisa é um pouco difícil – ou mesmo irônico - dizer que há uma conclusão. Talvez, o mérito desse texto seja sistematizar e compreender as ideias formuladas durante o primeiro mês de iniciação cientifica. A busca por tentar compreender o diferente e as implicações que isso causa instigam e preocupam, o que torna um tema tão distante no tempo ainda presente, levantando a questão de como o mesmo olhar que lança luz pode igualmente não compreender o outro. Dentro disso, há um conjunto de “verdades” que são diretamente ligadas ao poder, como cita José Carlos Rodrigues: “‘Verdade’, [...] é aquilo que a comunidade e os poderes nela imperantes querem que seja verdade”. (RODRIGUES, 1999: 52). Dessa forma, o ensaio aqui apresentado ainda não formula uma hipótese a ser defendida, mas, sim, pensamentos de um pesquisador ainda no começo de sua trajetória.

Referências  
Rodrigo Frasson é graduando do quinto semestre de História da UFMT e Bolsista de Iniciação cientifica pelo CNPq. Sob orientação do Professor Doutor Leandro Duarte Rust.
Mail: rodrigxfrasson@gmail.com

BLOCH, Marc. Os reis taumaturgos: O caráter sobrenatural do poder régio, França e Inglaterra. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
DUBY, Georges. As três ordens ou o Imaginário do Feudalismo. Lisboa: Editorial Estampa, 1982.
HARTOG, François. O Espelho de Heródoto: Ensaio sobre a representação do outro. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.
LE GOFF, Jacques e SCHMITT, Jean-Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Bauru: Edusc, 2006.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média. Lisboa: Estampa, 1993.
MINOIS, Georges. As origens do mal: uma história do pecado original. Lisboa: Editorial Teorema, 2004.
PORDENONE, Odorico de. Relatório de Odorico de Pordenone. CARPINE et. al. Crônicas de Viagem: Franciscanos no Extremo Oriente antes de Marco Polo (1245-1330). Porto Alegre: EDIPURCS, 2005, p. 269-337.
RODRIGUES, José Carlos. O corpo na história. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1999.

4 comentários:

  1. Oi Rodrigo. Um texto que te sugiro para dialogar sobre alteridade é "Orientalismo" de Edward Said. Talvez possa contribuir, junto com o texto do Hartog, no desenvolvimento de sua pesquisa. Como estás no começo de sua pesquisa, muitas são as questões que não podem ser feitas ainda, mas pensando a estruturação inicial que apresentastes, questiono: como as Ordens Mendicantes se articularam com os invasores que chegaram do Oriente, para além das viagens ao Oriente? Obrigado! Abraço!

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    1. Boa noite Maicon. Obrigado pela leitura do texto é extremamente importante para minha formação a leitura de diferentes pessoas sobre a minha pesquisa. Além do texto do Said você teria outras indicações de leitura para agregar? No caso da pergunta eu fiquei um pouco de duvida, você quer saber como os invasores se articulam com frades ou o contrário? Para além das viagens eu vou ficar devendo resposta para você eu realmente não pesquisei a esse ponto já que esse é meu primeiro exercício de pesquisa e escrita. No caso, só consigo ti responder como as Ordens Mendicantes constroem ligações com os "bárbaros", existem níveis de alteridade, algo que não se aceita e até pontos que o frade Odorico enaltece outro maneira de viver, contudo, a aceitação no caso é sempre de alguém que está em um nível hierárquico de maior como um Imperador, um general do exercito ou até mesmo a relação com monges e membros do alto clero que estavam no Oriente. Bom espero que tenha pelo menos contemplado uma parte de sua resposta e qualquer mande mais um comentário.
      Rodrigo Frasson.

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  2. Oi Rodrigo boa noite , parabéns pela discussão, acho pertinente a leitura do texto citado pelo comentário anterior "Orientalismo" de Edward Said. texto que li durante minha graduação na disciplina de história antiga. a qual me embaso para fazer essas colocações e corrobora com os pontos que você traz no texto. De fato, esse simbolo de alteridade, que podemos dizer que é um olhar para o outro sem se despir de seus preceitos. o mesmo caso acontece com o Oriente, tudo que se foi debatido e escrito sobre essa região aqui na América ou Europa parte da cultura ocidental, então por muito tempo atribuímos valores ao Oriente tendo por base nossa cultura Ocidental, que colaborou nessa visão preconceituosa e pejorativo de ver o Oriente exótico. As Viagens ao Oriente e os exploradores quando se deparam com essa cultura diferenciada logo se construiu um olhar do outro a partir de si.Espero ter colaborado.
    Roberto Ramon Queiroz de Assis

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    1. Olá Ramon, primeiro obrigado pela leitura isso significa muito para mim já que este é meu primeiro texto, em segundo, pelas colaboração que apresenta no texto. A visão preconceituosa parece um tanto quanto inseparável de uma primeira impressão sobre o diferente, estou começando agora a leitura de uma chamada Homo Hierarchius onde mostra que o fator de hierarquia é algo que constitui a base do homem e que não se pode fugir dela. Se você tiver outras indicações para passar irei ficar extremamente agradecido. Espero ter respondido de maneira adequada.
      Rodrigo Frasson.

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